Maio – Mês do Coração

A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) institucionalizou o mês de maio como o “Mês do Coração”, a pensar na sensibilização dos cidadãos para a problemática das doenças cardiovasculares e para a imperatividade de prevenir o seu aparecimento através de hábitos saudáveis. Estima-se que uma em cada cinco pessoas irá desenvolver insuficiência cardíaca ao longo da sua vida, uma situação clínica debilitante.

Com o principal objetivo de sensibilizar os cidadãos para a problemática das doenças cardiovasculares, e, para a importância que a prática regular da atividade física e a adoção de hábitos de vida saudáveis têm na sua prevenção, vai realizar-se na cidade de Castelo Branco no dia 19 de maio de 2019 a 17ª edição da Marcha pelo Coração, que termina na Escola Cidade de Castelo Branco e que engloba: uma marcha, atividades desportivas, rastreios e sessões de educação para a saúde.

A Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco pertencente à Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, envolveu-se mais uma vez nesta iniciativa, respondendo ao desafio lançado pelo Agrupamento de Escolas Nuno Álvares e pela Associação de Profissionais de Educação Física de Castelo Branco.

À semelhança do efetuado nas edições anteriores, iremos dispor de um atelier na área da saúde onde pretendemos intervir junto da comunidade promovendo a integração dos cuidados de saúde, colocando o cidadão e o seu percurso de vida no centro do sistema.

Para tal iremos realizar intervenções multidisciplinares:
– monitorização da glicémia capilar, da tensão arterial e frequência cardíaca;
– realização de ações de educação para a saúde;
– distribuição de flyers sobre: alimentação saudável; importância da atividade física; como prevenir a Diabetes e a Hipertensão Arterial (…).

Sendo que a literacia em saúde traduz a capacidade de cada cidadão usar as competências para aceder, compreender e avaliar a informação em saúde, aplicando-as no dia a dia na tomada de decisão em diferentes contextos tendo em conta as escolhas possíveis, e, incluindo também, a capacidade de participar na defesa e na governança para a saúde, iremos reforçar o investimento nesta nossa participação em literacia em saúde através de abordagens compreensivas (holísticas), incluindo a utilização de uma linguagem clara que torne acessíveis as mensagens a todos, e que, favoreça uma maior capacidade para lidar com a doença, para a utilização dos serviços de saúde de forma adequada e, para melhor compreender e controlar as situações da vida.

Porque: Sendo um direito dos cidadãos, a literacia em saúde tem também, um forte impacte económico.

Agradecimento